Aconteceu na quarta-feira (31), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, a oficina de construção do Plano Regional de Supervisão Técnica do Suas, com representantes da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese) e da Associação Mineira de Municípios (AMM).

O objetivo foi formular a base do plano, a ser implantado este ano nos municípios mineiros. “Estamos implementando a metodologia de supervisão técnica a partir do diálogo com quem está envolvido diretamente no trabalho local, para estabelecermos os temas em comum, relativos aos processos de trabalho do cotidiano, entre municípios de uma regional, e que portanto vão determinar quais serão os temas de supervisão técnica”, afirmou a professora e pesquisadora, Dirce Koga.

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A especialista Dirce Koga (ao fundo) coordenou a oficina com supervisores da AMM

“Sem um plano você não consegue monitorar e nem avaliar se a supervisão está funcionando. Ele é, justamente, para organizar o trabalho, o tempo, espaço, quem participa, quando participa e qual o perfil do profissional adequado para a supervisão” , completou a pesquisadora.

A construção do plano é feita de forma conjunta com as diretorias regionais e os municípios que as compõe, por meio de mapas falados que foram aplicados pelos supervisores externos da AMM. “No contato que foi feito com os diretores, nós realizamos um mapa falado para que eles pudessem apresentar as principais demandas das regiões e fizessem o mesmo processo em seus respectivos municípios”, contou a supervisora da AMM, Cátia Sales.

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Superintendente de Capacitação, Monitoramento, Controle e Avaliação de Políticas de Assistência Social, Jaime Rabelo, ao lado de Dirce Koga, mediou a videoconferência

Na última terça-feira (30), os resultados desses mapas foram apresentados, em videoconferência, realizada pela Sedese e os principais tópicos apresentados foram: o abuso e tráfico de drogas; a violência e criminalidade, que atingem principalmente os jovens e mulheres; a migração de trabalhadores; o aumento da população na região metropolitana e a implantação e desenvolvimento da proteção social especial nos municípios.

Segundo Cátia Sales, além da curiosidade dos diretores em querer saber o que é o plano e como vai funcionar, a receptividade do plano também se destacou. “A recepção foi muito positiva, no início houve um pouco de resistência, mas a partir do momento que eles foram entendendo o que é a supervisão técnica e como vai funcionar, a acolhida foi melhor”, afirmou.

Durante esse processo, a Sedese tem atuado como mediadora dos contatos entre os supervisores externos e as regionais, como explica o técnico da Subsecretaria de Assistência Social, Amauri Barra. “Nós trabalhamos apoiando as ações dos supervisores externos, estabelecendo relações com as regionais, atuando no fluxo de comunicação e ajudando na articulação das atividades locais”.

A base que foi formulada do plano será agora levada em fevereiro para debate presencial com cada equipe regional e a previsão é que em março o plano já esteja consolidado e a ações de supervisão técnica já tenham se iniciado.

Fonte: SEDESE – Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social

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