O Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) promoveu, nesta segunda-feira, 12, no Ceará, um debate sobre a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino fundamental, aprovada no final do ano passado. Outro ponto da pauta foi a BNCC do Ensino Médio, cuja versão ainda passa por revisões antes de ser enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologação ministerial.
No sentido de contribuir com as discussões sobre a BNCC no âmbito estadual, representantes do Ministério da Educação participaram da reunião. O secretário de Educação Básica, Rossieli Soares, representante do MEC no evento, destacou que a BNCC do Ensino Médio ainda está em discussão e que esta é uma etapa importante do diálogo com os estados. “Estamos em um momento de debate muito forte, que vem de um processo da primeira e da segunda versão já apresentadas e os secretários de estado são atores muito importantes, juntamente com o Consed, que é o principal ator da discussão”, disse.
Secretários e representantes de secretarias estaduais de educação de todo o Brasil participaram do encontro, durante o qual também se buscou alinhar de que maneira estados poderiam ajudar os municípios no processo de implementação da BNCC do Ensino Médio. Um dos motivos para o Ceará sediar o evento foi a metodologia que o estado tem usado para realizar esse trabalho. “Aqui no Ceará estamos trabalhando em regime de cooperação com os municípios, algo que os outros estados querem conhecer e saber como fazer”, explicou o presidente do Consed, Idilvan Alencar.
Vice-governadora do Ceará, Izolda Cela destacou que um dos principais desafios no processo de implementação da Base foi tornar a escola mais atrativa para os jovens, de forma a diminuir os índices de evasão escolar. O assunto mereceu destaque no encontro. A contribuição da Base do Ensino Médio para a redução das deficiências acumuladas na educação básica foi outro tema de destaque.
“Não podemos perder a perspectiva de que um percentual considerável dos que concluem o nono ano o fazem com nível crítico em relação às competências de português e matemática. Então o ensino médio precisa encontrar formas de acolher e trabalhar essas deficiências para que o jovem possa avançar, aprendendo com segurança e se mantendo vinculado à escola”, falou.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social – MEC Ministério da Educação