Até 7 de maio, 41,2 milhões de pessoas receberam vacina da gripe. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 54,4 milhões de pessoas até 15 de junho

Após prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, 75,8% do público-alvo se vacinou em todo o país. Balanço publicado nesta quinta-feira (7), pelo Ministério da Saúde, mostra que 13,1 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo devem buscar os postos de vacinação do país para receber a imunização. A população tem até o próximo dia 15 de junho para tomar a vacina. A expectativa do Ministério da Saúde é que 54,4 milhões de pessoas sejam vacinadas.

“É preciso que as pessoas consideradas do grupo-prioritário se conscientizem da importância da vacinação e procurem os postos para se protegerem contra a gripe”, ressaltou a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, Carla Domingues.

Após o fim da campanha, caso haja disponibilidade de vacinas nos estados e municípios, a vacinação poderá ser ampliada para crianças de cinco a nove anos de idade e adultos de 50 a 59 anos. O Ministério da Saúde reforça a importância dos estados e municípios continuarem a vacinar os grupos prioritários, em especial, crianças, gestantes, idosos e pessoas com comorbidades, público com maior risco de complicações para a doença.

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Até 7 de maio foram vacinadas 41,2 milhões de pessoas. Este total considera todo o público estimado, englobando pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas –, funcionários do sistema prisional e pessoas com comorbidades. Dessas, 33 milhões são idosos a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto).

O público com maior cobertura, até o momento é de puérperas, com 86,7%, seguido pelos idosos (86,6%), professores (85,4%) e indígenas (81,7%). Entre os trabalhadores de saúde, a cobertura de vacinação ficou em 79,7,6% e gestantes 62%. O grupo com menor índice de vacinação foram as crianças, entre seis meses e cinco anos, a cobertura é de apenas 57,5%.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.

CASOS DE GRIPE NO BRASIL

O último boletim de influenza do Ministério da Saúde aponta que, até 2 e junho, foram registrados 2.315 casos de influenza em todo o país, com 374 óbitos. Do total, 1.395 casos e 243 óbitos foram por H1N1. Em relação ao vírus H3N2, foram registrados 463 casos e 70 óbitos. Além disso, foram 236 registros de influenza B, com 29 óbitos e os outros 221 de influenza A não subtipado, com 32 óbitos.

Entre as mortes em decorrência dos vírus da influenza, a mediana da idade foi de 52 anos. A taxa de mortalidade por influenza no Brasil está em 0,18% para cada 100.000 habitantes. Dos 374 indivíduos que foram a óbito por influenza, 267 (71,4%) apresentaram pelo menos um fator de risco para complicação, com destaque para adultos maiores de 60 anos: cardiopatas, diabetes mellitus e pneumopatas. Esse público é considerado de risco para a doença, por isso a vacina contra a gripe é garantida gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

UF

Doses aplicadas

Cobertura vacinal

RO

253.444 66,2

AC

141.119

65,4

AM 640.242

62,2

RR

84.484

47,5

PA

1.241.096

64,6

AP

170.089

98,3

TO

316.003

83,9

MA

1.328.542

78

PI

626.871

75,6

CE

2.103.118

90,2

RN

727.142

79,4

PB

867.840

80,8

PE

1.853.359

76,8

AL

675.760

84,1

SE

375.830

73

BA

2.718.955

73

MG

5.529.836

102,9

ES

815.817

84,6

RJ

2.433.031

52,5

SP

8.244.606

66

PR

2.459.588

80,3

SC

1.512.367

80,3

RS

2.612.210

74,7

MS

559.221

75,7

MT

632.601

79,6

GO

1.735.271

102,9

DF

606.247

81,9

BRASIL

41.264.689

75,8

Fonte: Por Amanda Mendes, da Agência Saúde via Ministério da Saúde.

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