O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Atenção Primária, teve ampla participação no 17º Congresso Brasileiro de Medicina de Família e Comunidade (CBMFC), tanto na programação geral, como em um estande próprio voltado para orientar estudantes, profissionais de saúde e gestores municipais. O espaço também contou com palestras, oficinas e rodas de conversa sobre temas de interesse dos trabalhadores e trabalhadoras da APS.
Alguns dos aspectos destacados pelos palestrantes, no âmbito de tecnologia e inovação, integralidade do cuidado nas diversas fases da vida, determinantes sociais, equipes multiprofissionais e outros, podem ser conferidos na revista.
Realizado entre os dias 20 e 23 de setembro, em Fortaleza (CE), o evento se relaciona com o momento vivido pela atenção primária na retomada do Mais Médicos, neste ano, em que o programa completou 10 anos. O Ministério da Saúde reformulou o programa com a Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para o Sistema Único de Saúde (SUS). O novo Mais Médicos oferece especialização e mestrado para os profissionais e, com a ampliação para quatro anos, médicas e médicos poderão realizar a prova de título e se tornar especialistas em Medicina de Família e Comunidade.
“A grande maioria dos médicos de medicina de família e comunidade e os estudantes que estão aqui presentes são jovens. Nós apostamos na juventude. O Ministério da Saúde aposta nas novas gerações de médicos e médicas que temos no Brasil para poder resgatar o melhor da medicina e consolidar um sistema público de saúde, universal e gratuito. E colocar, naquilo que a gente aprendeu com quem veio antes, muita coragem e sagacidade”, disse o secretário da Atenção Primária à Saúde (APS), Nésio Fernandes.
Programas de provimento
Durante todos os dias, o 17° CBMFC contou, ainda, com um espaço para atendimento sobre os programas de provimento do Ministério da Saúde, o Mais Médicos para o Brasil e o Médicos pelo Brasil. Gestores municipais, médicos dos programas ou recém-formados e estudantes de medicina puderam esclarecer dúvidas e buscar informações sobre as atividades dos médicos nos municípios, contrapartidas, novos editais, adesão, remanejamento de profissionais e formação acadêmica.
Informatização da APS
O espaço da Saps no evento proporcionou aos congressistas uma sala do e-SUS, que disponibilizou oficinas e atividades com o objetivo de sanar dúvidas dos médicos de família e comunidade com a digitalização e informatização da APS. O objetivo da ação foi ampliar nestes profissionais a capacidade de uso do sistema e multiplicar as atividades que podem ser realizadas por meio do prontuário eletrônico. “Também foi um momento para apresentar as novidades da versão 5.2 do sistema, como compartilhamento do cuidado, prescrição eletrônica e gestão de garantia do acesso, além de uma oportunidade de divulgar o curso de qualificação dos profissionais, o Educa APS”, conta o responsável pelo e-SUS na Coordenação-Geral de Projetos da Saps, Igor Gomes.
Ainda segundo Igor, “o retorno foi positivo e contribuirá com o engrandecimento da estratégia. Tivemos grande participação dos médicos, que buscaram informações sobre o sistema, trouxeram angústias sobre o uso do prontuário pelas equipes de saúde da família, além de muitas sugestões de como podemos melhorar. Algumas dessas sugestões já estão no nosso plano de desenvolvimento, que é o eSUS APS +10, com os próximos 10 anos da estratégia”.
Fonte: Ministério da Saúde